que mora no teu livro de aventuras,
podes vir chorar no meu peito
as mágoas e as desventuras
Sempre que o vento te ralhe
e a chuva de maio te molhe,
sempre que o teu barco encalhe
e a vida passe e não te olhe
Porque sou o cavaleiro andante
que o teu velho medo inventou
podes vir chorar no meu peito
pois sabes sempre onde estou
Sempre que a rádio diga
que a América roubou a lua
ou que um louco te persiga
e te chame nomes na rua
Porque sou o que chega e conta
mentiras que te fazem feliz
e tu vibras com histórias
de viagens que eu nunca fiz
Podes vir chorar no meu peito
longe de tudo o que é mau
que eu vou estar sempre ao teu lado
no meu cavalo de pau
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